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Falsa penhora a Herman José usada como exemplo no fisco

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Com o objectivo de dar formação aos funcionários sobre o funcionamento das penhoras automáticas, a Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) deu como exemplo prático uma penhora sobre uma conta bancária do humorista Herman José.

A penhora, no entanto, nunca existiu, apesar de no manual de formação a que o «Diário de Notícias» teve acesso constar o nome do humorista, o seu número de contribuinte e o valor da penhora. O manual foi colocado na internet interna da DGCI, onde ficou disponível para todos os funcionários dos impostos.

O jornal tentou saber junto do humorista se lhe havia sido penhorada alguma conta bancária, mas desde logo Herman José negou ter conhecimento de tal facto. Mais, a suposta penhora recaía sobre uma conta no Banco Espírito Santo, instituição onde Herman José garante nunca ter tido conta. Ao que o «Diário de Notícias» apurou, esta situação não passou de um erro. Nestas acções de formação é suposto trabalhar-se com números de contribuinte verdadeiros, mas nunca identificando o nome dos respectivos titulares. Desta vez, no entanto, não foi isso que aconteceu.

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«No âmbito de uma acção de formação interna as situações usadas são fictícias e não têm qualquer correspondência com a situação concreta dos contribuintes», disse fonte do Ministério.

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