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Formação reduz tempo de permanência no desemprego

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Fernando Medina defende que a formação profissional reduz o tempo de permanência no desemprego.

O secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional, Fernando Medina, defendeu hoje que a formação tem sempre um impacto positivo e reduz significativamente o tempo de permanência no desemprego.

Um inquérito do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) - para aferir o impacto da formação profissional e a sua empregabilidade - divulgado hoje indica que apenas um em cada quatro dos desempregados ou inactivos que tiveram formação profissional em 2005 conseguiu emprego nos três meses seguintes.

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Dos que conseguiram emprego, quase metade entende que não foi graças à formação recebida.

Confrontado com estes dados, Fernando Medina insiste que há uma forte relação entre a formação e a obtenção de emprego e que embora o impacto possa não ser imediato, tem seguramente efeito na melhoria da empregabilidade, ou seja, nas competências com que as pessoas se apresentam no mercado de trabalho.

Para o secretário de Estado, a elevação dos níveis de qualificação base é aliás um dos desafios de Portugal, país onde 70% da população activa não tem o 12º ano completo.

Por outro lado, o governante adiantou que a eficácia da formação passa por uma maior ligação ao tecido económico, adequando-a à modernização da economia.

O inquérito do IEFP conclui que 36% das pessoas que tiveram formação em 2005 eram licenciados, um número que é precisamente o dobro daquele que foi registado em 2004, quando os que tinham um curso superior eram apenas 18% das pessoas que tinham acções de formação.

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Segundo os dados, 31.368 pessoas receberam formação profissional com duração superior a 100 horas em 2005, na sua maioria (43,5%) com o objectivo de conseguir um emprego, mas também para melhorar a formação já adquirida (36%).

Dos desempregados e inactivos que receberam formação, 72,5% continua sem emprego, sendo o obstáculo mais vezes apontado a falta de emprego na região (28,4%), sobretudo no Alentejo (45%), ou a falta de emprego na área de formação académica (17%, mais sete por cento que em 2004).

Entre a minoria que conseguiu emprego depois da formação, 44% afirma que os cursos não contribuíram para a obtenção do emprego.

Estes encontram-se sobretudo a trabalhar como empregados administrativos dos serviços financeiros, como docentes, ou como vendedores e demonstradores.

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