Vieira da Silva explicou que o objectivo deste tipo de cursos é habilitar os frequentadores com uma certificação escolar do 9º ou 12º anos de escolaridade e, simultaneamente, com uma certificação profissional.
«Estes cursos nada têm a ver com os velhos cursos de ensino para adultos, que estão ultrapassados e não atingiram os seus objectivos», clarificou o ministro em declarações citadas pela agência «Lusa».
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Vieira da Silva falava no Porto, onde presidiu a uma seminário sobre a iniciativa governamental «Novas Oportunidades», que visa qualificar, até 2010, um milhão de adultos activos, conseguir que todos os jovens se mantenham no sistema escolar pelo menos até ao 12º ano e que metade deles enveredem por cursos das vias tecnológicas ou profissionalizantes.
Recusando «chorar sobre leite derramado», a propósito do défice de formação profissional de Portugal nos últimos anos, o ministro disse que o país «não pode ficar à espera que a História resolva o problema».
«Temos de ir mais rapidamente e recuperar níveis de qualificação. Sem isso, dificilmente ganhamos a batalha da competitividade. Muito do nosso desemprego resulta de baixas qualificações», afirmou.
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