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Galp quer vender electricidade a domésticos já em 2008

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O presidente executivo da Galp Energia, Ferreira de Oliveira, pretende vender electricidade aos consumidores finais, no mercado liberalizado, em 2008.

«Estamos a trabalhar para que, no início do próximo ano, possa haver clientes de electricidade. Se não for em Janeiro, será em Fevereiro», afirmou o responsável, na apresentação de resultados semestrais da petrolífera.

Há muito tempo que é sabido que a Galp pretende comercializar electricidade e que já tem activos nesse sentido. No entanto, tão como outras empresas, a petrolífera queixa-se de falta de condições do mercado.

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Recorde-se que o mercado de electricidade foi liberalizado em Setembro de 2006, mas que, até ao momento, a EDP continua a ser a única comercializadora com a sua proposta EDP 5D e também no mercado regulado.

Ferreira de Oliveira, que já prevê uma perda de quota no gás, vai até mais longe e diz que quer ser a alternativa e um «challenger» do incumbente (EDP). Questionado sobre que peso prevê que este negócio da electricidade venha a ter nas contas da Galp em 2010, o responsável não quis, para já, assumir um compromisso nesse sentido.

De referir que, em entrevista à «Agência Financeira», publicada no passado dia 30 de Julho, o presidente não executivo da petrolífera, Murteira Nabo, afirmou que a Galp só conseguiria ser concorrente da EDP se entrasse nas aquisições. Desta forma, depreende-se que a petrolífera prepara novidades. Na mesma conferência, desta quarta-feira, Ferreira de Oliveira diz que a empresa está em «reflexão interna» e a «repensar as suas ambições» para, ainda antes do fim do ano, anunciar uma «nova ambição que continue a criar valor para a empresa» no horizonte 2015 a 2020.

Sobre formas de conseguir mais produção de electricidade, o presidente da Galp garante que a empresa vai estar presente em todos os projectos hidroelétricos que o Governo puser a concurso. «Uns ganharemos, outros perderemos», considerou. Acerca da barragem do Alqueva, comentou apenas que «não vão rejeitar boas parcerias». Também Murteira Nabo disse, à «Agência Financeira», que as negociações com a EDP para este projecto continuavam em cima da mesa.

Veja a entrevista mencionada nos artigos relacionados

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