Depois de receber as estruturas sindicais do sector, que se mostraram de imediato insatisfeitas com esta proposta, que iguala a taxa de inflação, não retirando mas também não aumentando o poder de compra, o ministro explicou aos jornalistas as suas razões.
«Este aumento é o possível. Corresponde à taxa de inflação esperada (para 2008), mantendo o poder de compra dos salários da nossa Administração», disse.
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O ministro lembrou ainda que o esforço de consolidação orçamental não acabou. «É o valor possível num contexto que terá de continuar a ser de rigor orçamental e de consolidação das contas públicas, mas não ignorando o contributo que a função pública tem vindo a dar neste processo», concluiu.
Quanto às críticas dos sindicatos, de que, ao igualar a taxa de inflação esperada, o aumento proposto vai, na verdade, reduzir o poder de compra, já que nos últimos anos a inflação tem ficado sistematicamente acima das previsões do Governo, o ministro garantiu que esta previsão de 2,1% para 2008 é «realista».
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