O Governo mantém a sua meta de défice orçamental para este ano nos 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB).
A confirmação consta do reporte de défice excessivo, enviado esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) a Bruxelas, apesar da deterioração das expectativas em termos de expansão económica.
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No documento, o Executivo aponta para uma expansão nominal do PIB de 3,97% entre 2007 e 2008. Um valor que traduz uma forte revisão em baixa face aos 5% previstos em Março.
Com o abrandamento agora esperado para a economia portuguesa, o Governo reviu em alta a sua perspectiva para a dívida pública, de 63,4% para 63,5%.
Quanto às contas da Segurança Social, o Governo aponta para um saldo positivo de quase 1.238 milhões de euros, praticamente o dobro.
O documento revê ainda os dados de défice total e por sectores das Administrações Públicas, e mostra que o saldo das autarquias passou de um superávite de 8,9 milhões de euros para um défice de 132 milhões. Já a Administração Central reduziu o seu défice em 2007 de 5.484 milhões de euros para 5.217.
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