O consórcio escolhido para construir a rede ficará com a exploração das linhas por um período de 40 anos e terá o retorno do investimento contabilizado através de portagem virtual, não pelo número de comboios que circulem nas linhas, mas sim pela capacidade instalada. Trata-se de uma solução que procura obviar o esforço financeiro do Estado na fase inicial, mas que compromete dinheiros públicos a longo prazo, um pouco ao jeito do que acontece com as Scut na plataforma rodoviária. Com este modelo, o ministro Mário Lino pretende um grau máximo de comprometimento dos privados, uma vez que o Estado assegura as receitas através das já citadas portagens virtuais, noticia o «Público».
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