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Hídrica: «é um desperdício que um país pobre não se pode dar ao luxo»

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Portugal pode ser «produtor de ponta»

Que Portugal está bem lançado nas energias renováveis é consenso entre os especialistas, mas ainda assim consideram que há muito a fazer, nomeadamente diversificar fontes e aproveitar os recursos naturais que o país tem, para que não se torne um «mero consumidor».

Esta manhã, na «Lisbon Innovation and Renewable Conference», organizada pelas revistas «Visão» e «Exame» e pelo Ministério da Economia, os oradores discutiam, obviamente, energia.

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«O que era criminoso era termos estas fontes em abundância e não as aproveitarmos. Seguia-se em frente para o precipício. A energia eólica é uma parte, mas também é preciso aproveitar a hídrica», referiu o administrador da Eólicas de Portugal, Aníbal Fernandes, citando o caso espanhol e realçando que o país aproveita menos de 20% do seu potencial hídrico.

«É um desperdício que um país pobre não se pode dar ao luxo», acrescentou.

No entanto, para Aníbal Fernandes, Portugal tem vindo a mudar o seu posicionamento no sector e está a «aproveitar a oportunidade». Só lamenta que não tenha sido antes.

Para o empresário na área das energias renováveis e ex-secretário de Estado do Ambiente, Carlos Pimenta, o país pode efectivamente tornar-se um «produtor de ponta» de energia. «Como vamos dar um grande salto em frente, se não se quer repetir os erros, é preciso investir na inovação, na investigação, regulação e em projectos-piloto, ser ousado. O mundo vai mudar radicalmente na energia e se não investirmos vamos ser meros consumidores», comentou.

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