O IPC apresentou uma variação mensal de 0,2%, um valor superior em duas décimas de ponto percentual ao observado em Fevereiro do ano anterior. Para este resultado contribuíram, essencialmente, as variações mensais positivas das classes dos transportes (0,8%), habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis (0,6%) e a variação negativa do vestuário e calçado (menos 1,9%). A variação média dos últimos doze meses do IPC aumentou para 2,4%.
O índice de inflação subjacente (índice total excepto produtos alimentares não transformados e energéticos) apresentou uma taxa de variação homóloga de 2%.
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O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor português (IHPC) registou um aumento de 2,9% face a Fevereiro do ano anterior e um acréscimo de 0,2% face ao mês de Janeiro de 2006. De acordo com a última informação disponível para os doze países membros da Zona Euro (Janeiro de 2006), o IHPC português registou a quinta maior taxa de variação homóloga, duas décimas de p.p. acima do valor médio do grupo (2,4%). A taxa de variação média dos últimos doze meses deste indicador manteve-se em 2,2%.
De acordo com os últimos dados disponíveis sobre a evolução dos preços no consumo na Zona Euro, a diferença entre a taxa de inflação média portuguesa e a observada para a totalidade dos países pertencentes à Zona Euro foi nula em Janeiro de 2006. Tendo por base uma estimativa do Eurostat, este diferencial terá também sido nulo em Fevereiro de 2006.
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