Os analistas do BPI e do Santander de Negócios de Portugal prevêem uma subida mensal dos preços próxima de 0,1%. O BES estima uma estagnação face a Janeiro último.
No primeiro mês do ano passado, os preços tinham caído 0,5%. A puxar os preços para cima estiveram os combustíveis, os transportes e os restaurantes, depois de
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se ter esgotado o efeito dos saldos do mês de Janeiro.
A limitar os aumentos da inflação deve ter estado a queda dos preços da alimentação, nomeadamente do peixe.
A taxa média de inflação deve ter aumentado para 2,4% em Fevereiro e a variação homóloga (face a Fevereiro de 2005) deve ter ficado entre os 2,6 e os 2,7%.
Em Janeiro, a taxa de inflação homóloga foi de 2,6%. O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga os dados da inflação relativos a Fevereiro na terça-feira, 14 de Março.
A Direcção-geral de Empresa, que se baseia na recolha própria dos preços e da Inspecção-Geral de Actividades Económicas (IGAE), aponta para uma subida mensal dos preços em Feveeiro de 0,2%, fixando a taxa de inflação homóloga em 2,9% e a média em 2,3%.
Para o conjunto de 2006, o governo prevê uma subida de 2,3% dos preços em Portugal, mas os analistas ouvidos pela Lusa são mais pessimistas e apontam para um crescimento à volta de 2,6%.
Se os preços se mantivessem constantes ao longo de 2006, depois de terem subido 0,1% em Fevereiro, Portugal chegaria ao final do ano com uma taxa de inflação média de 1,2%.
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