Mesmo assim, diz, não é de estranhar que a bolsa portuguesa acompanhe as congéneres internacionais.
Fernando Teixeira dos Santos diz que «a crise iniciada nos Estados Unidos, no sector do crédito imobiliário de alto-risco, gerou um ambiente de incerteza quanto à real extensão da exposição a esse risco por parte das instituições financeiras mais directamente envolvidas naquele segmento do mercado americano».
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«Enquanto os mercados, em especial os de capitais, não avaliarem a extensão dessa exposição e se assegurarem que tais riscos estão devidamente confinados, tenderão a reagir com algum nervosismo às notícias e rumores que possam a todo o momento surgir», referiu.
«Não é por isso de estranhar que o mercado de capitais português tenha reagido em linha com os demais através de um movimento de correcção que não deixa também de reflectir o seu menor nível de liquidez e de profundidade em comparação com os restantes mercados, em especial da Euronext», disse, acrescentando que, «apesar desta correcção, significativa, a sua evolução desde o início do ano continua a revelar-se globalmente positiva».
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