O JP Morgan prevê que, no Segundo trimestre deste ano, o EBITDA ajustado da Galp se situe nos 212 milhões de euros, menos 20% que no homólogo, devido à fragilidade do contexto envolvente, queda do dólar e aos menores volumes no segmento de Exploração e Produção (E&P).
Factores que, de acordo com as previsões do banco, terão mais que anulado os efeitos dos recordes do preço do petróleo e os crescentes volumes de fornecimento de gás.
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Em termos trimestrais, a instituição espera uma queda de 9%, sobretudo devido à sazonalidade do negócio do gás e ao aperto temporário nas margens, uma tendência que deverá ser invertida no terceiro trimestre.
No negócio de E&P, o banco aponta para um EBITDA de 68 milhões, mais 26% que no primeiro trimestre deste ano e mais 48% que no segundo trimestre do ano passado.
Já na Refinação e Marketing (R&M), o JP Morgan espera um EBITDA de 53 milhões de euros, em queda não só face aos 74 milhões dos primeiros três meses deste ano, mas também face aos 155 milhões de euros do homólogo. O banco espera que a recuperação nas margens de refinação no mercado europeu seja anulada pelas baixas margens registadas em Portugal.
O JP Morgan recomenda overweight para as acções da petrolífera, com um preço alvo de 18 euros, valor que permitirá uma valorização de 7 euros face ao fecho registado esta segunda-feira, nos 11 euros.
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