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Lucros da Mota-Engil caem 85% para 14,2 milhões

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192 milhões de euros investidos em 9 meses

A Mota-Engil registou lucros de 14,2 milhões de euros no terceiro trimestre deste ano, menos 84,5% que no mesmo período do ano passado.

A empresa explica em comunicado que a queda se deve às perdas por imparidade de acções EDP detidas pela Martifer, sem as quais os resultados líquidos atribuíveis ao grupo seriam de 24,8 milhões de euros, praticamente estável face ao homólogo.

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A Mota-Engil ressalva que as demonstrações financeiras consolidadas do grupo foram elaboradas tendo em conta a alteração do método de consolidação do Grupo Martifer, passando do método da integração proporcional para o método de integração por equivalência patrimonial, na sequência da operação pública de subscrição que decorreu no ano transacto e consequente diluição da posição accionista do grupo Mota-Engil de 50% para 37,5%. «Por essa razão, as grandezas económico-financeiras referentes a 2007, adiante referidas, têm natureza pró-forma correspondendo à consolidação desse ano pelo novo método», diz.

Negócios sobem 40% com todas as áreas a ajudar

O volume de negócios da empresa sobe 39% para 1.361 milhões de euros, com as margens EBITDA e EBIT a situarem-se nos 15,3% e 9,5%, respectivamente. O EBITDA propriamente dito, cresceu quase 14% para 208,2 milhões de euros.

Tal como no primeiro semestre, todas as áreas registaram um «forte crescimento», com destaque para a área de Engenharia e Construção que cresceu 47% face aos primeiros nove meses de 2007. A área de Ambiente e Serviços viu o seu volume de negócios crescer 19%, em parte devido à inclusão de novas sociedades e negócios. Por fim, a área de Concessões de transportes teve um crescimento de 7%, apesar da forte pressão para a redução do tráfego induzida pela conjuntura macro-económica desfavorável e pelo aumento dos preços dos combustíveis.

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A empresa revela ainda que o endividamento corporativo se situa nos 922 milhões de euros e que o endividamento sem recurso ascende aos 950 milhões de euros.

A carteira de encomendas atinge 2.200 milhões de euros.

O investimento líquido consolidado atingiu, de Janeiro a Setembro de 2008, 192,2 milhões de euros, dos quais 147,5 milhões de euros em imobilizado corpóreo e 44,7 milhões de euros em investimentos financeiros.

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