O valor apurado resulta da média de uma poll de 5 analistas contactados pela Agência Financeira, cujo tecto máximo soma os 785 milhões de euros e o mínimo de 675,9 milhões de euros que é avançado para os lucros do BCP. Feitas as contas, os analistas prevêem, em média, um crescimento na ordem dos 17% para o banco liderado por Paulo Teixeira Pinto.
Relativamente à margem financeira, os analistas prevêem que esta se situe nos 1.474,65 milhões de euros (valor médio) contra os 1.323 milhões de 2004.
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Em termos percentuais, esta variação representa um crescimento da margem financeira que ronda os 10%.
Aqui, o analista mais optimista previu uma margem financeira de 1.493,4 milhões de euros, a contrastar com a visão mais moderada, que avança o valor de 1449,2 milhões de euros.
A este propósito, Marques Heitor, analista do Santander, avança as operações de cortes de custos, o nível de posicionamento que podem surpreender pela positiva e saber a estratégia na Roménia, se é que o banco tem planos para aqueles país.
Sobre os resultados, Susana Neto, da CGD, destaca a «contribuição dos ganhos extraordinários e a venda de activos não-estratégicos».
A poll contou com a contribuição dos analistas da CGD, da Lisbon Brokers, do Santander, do BPI e do Banif.
Amanhã, dia 24 de Janeiro, o BCP deverá, então, apresentar os seus resultados, após o fecho do mercado.
Os títulos do BCP fecharam hoje a cair 0,82% para os 2,41 euros.
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