Também os proveitos totais e de aposento revelaram variações homólogas positivas, de 10,5% e 10,8%, respectivamente, segundo um estudo do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Relativamente às dormidas, no período de Janeiro a Novembro de 2005, as dormidas nos estabelecimentos hoteleiros licenciados ascenderam aos 33,8 milhões, correspondendo a uma variação homóloga positiva de 4,2%.
PUB
A Região Autónoma da Madeira foi a única a apresentar um decréscimo nas dormidas, em menos 1,2%, relativamente ao período homólogo. Todas as outras regiões evidenciaram variações positivas, de 16% no Alentejo, 10% no Algarve, 8,9% em Lisboa, 6,8% no Centro, 3% no Norte e 1,5% na Região Autónoma dos Açores.
Os estabelecimentos que apresentaram aumentos nas dormidas, relativamente ao mês homólogo, foram as estalagens (12,8%), os hotéis/apartamentos (12,2%), as pousadas (12,1%), os hotéis (6,8%) e as pensões (4,5%). Pelo contrário, os aldeamentos turísticos, os apartamentos turísticos e os motéis registaram uma quebra de
9,1%, 5% e 3%, respectivamente.
Os residentes em Portugal contribuíram com cerca de 700 mil dormidas, o que se traduziu num acréscimo homólogo de 6,2%. Os não residentes apresentaram uma evolução semelhante (6,1%), correspondendo a 1,3 milhões de dormidas.
Os principais mercados emissores foram o Reino Unido, a Alemanha, a Espanha e os Países Baixos, que totalizaram 64,6% das dormidas dos não residentes.
PUB
A evolução destes mercados foi positiva, comparativamente com o período homólogo, com acréscimos nas dormidas de residentes nos Países Baixos (16,4%), no Reino Unido (8%), na Alemanha (7,7%) e em Espanha (2,8%). Relativamente a outros mercados, são de referir variações homólogas positivas nas dormidas de residentes na Finlândia (25,1%), na Dinamarca (5,8%) e nos EUA (5,9%).
Os não residentes escolheram como destinos principais o Algarve (35,3%), a Região Autónoma da Madeira (27,5%) e Lisboa (24,2%). Por seu turno, os residentes em Portugal preferiram a região de Lisboa (24,7%), o Norte (22,3%), o Centro (21,6%) e o Algarve (14,3%).
Taxa de ocupação em queda
No período em observação, a taxa de ocupação por cama situou-se nos 25,1%, representando um decréscimo de 2 pontos percentuais (p.p.), relativamente a Novembro de 2004.
Os valores da estada média obtiveram maior expressão na Região Autónoma da Madeira (5,7 noites), no Algarve (4,9) e na Região Autónoma dos Açores (3,8).
PUB
Quanto aos proveitos totais, em Novembro de 2005, ascenderam aos 93,5 milhões de euros e os de aposento aos 59 milhões de euros, traduzindo-se em variações homólogas positivas próximas, de 10,5% e 10,8%, respectivamente.
Apenas a Região Autónoma da Madeira apresentou uma quebra relativamente aos dois indicadores, (menos 1,6% e menos 5,1%, respectivamente). As restantes regiões obtiveram resultados positivos, com destaque para Lisboa (20,7% para os proveitos totais e 24,1% para os de aposento), o Alentejo (18,3% para os proveitos totais e 20,3% para os de aposento), o Algarve (9,7% para os proveitos totais e 9,9% para os de aposento) e a Região Autónoma dos Açores (7,8% para aos proveitos totais e 10,7% para os de aposento).
Considerando o período de Janeiro a Novembro, os proveitos totais atingiram 1492,8 milhões de euros, representando um acréscimo homólogo, de 0,7%. Os proveitos de aposento alcançaram os 1 009,2 milhões de euros, traduzindo-se numa ligeira quebra (menos 0,4%), em comparação com igual período do ano anterior.
PUB