A notícia tinha sido avançada ao semanário «Sol», no passado fim-de-semana, por uma fonte governamental que revelou que a intenção era criar um «gigante» para fazer frente aos grandes operadores internacionais e em que a Portugal Telecom (PT) teria um papel central no processo.
Confrontado com esta notícia, Mário Lino afirmou: «O governo está interessado em tudo o que promova o desenvolvimento das empresas portuguesas. É um projecto empresarial que junta duas economias, a portuguesa e a brasileira».
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O ministro considera que a economia brasileira «é emergente» e que tem um «grande futuro». «Portanto, as ligações das empresas portuguesas com as brasileiras e a actuação das portuguesas no mercado do Brasil, como é o caso das telecomunicações, é certamente uma boa medida, um bom projecto», sublinhou o responsável, à saída da apresentação do balanço do projecto «Compro o que é nosso» da Associação Empresarial de Portugal (AEP).
E terminou: «Da minha parte, darei todo o apoio a que avancem os bons projectos».
De acordo com o «Sol», este projecto tem a vontade dos dois governos e que está em causa a entrada da PT no capital de uma grande empresas brasileira que resulte da fusão das operadoras Telemar e Brasil Telecom. Em contrapartida, o grupo brasileiro deverá ter uma posição na PT, à semelhança do que acontece actualmente com a Telefónica.
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