A Mota-Engil estabeleceu uma nova meta para o seu plano de negócios de 2009 a 2013: atingir um volume de negócios de 3,65 mil milhões de euros. A construtora quer tornar-se uma referência europeia, entrando na primeira liga ibérica. Mas as ambições do Grupo não ficam por aqui.
A empresa encabeçada agora por Jorge Coelho pretende «liderar o vasto programa nacional de infra-estruturas em curso, potenciando oportunidades na construção, exploração e manutenção, capitalizando benefícios para o reforço da estratégia de internacionalização», dizem em comunicado.
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«Vamos acentuar o ritmo de diversificação dos negócios, tornando-o menos vulnerável às variações cíclicas do sector da construção», acrescentam.
A internacionalização vai sofrer uma reorganização, «replicando o modelo nacional de diversificação e apostando em mercados que permitam margens significativas».
Aquisições estratégicas na mira
A Mota-Engil quer também apostar em novos negócios, próximos da actual cadeia de valor e com forte sinergia, nos sectores do turismo e mineração, estabelecendo sempre parcerias com players de referência no sector.
As aquisições fazem ainda parte do plano da construtora que vai definir um «rigoroso e selectivo programa de aquisições, em negócios estratégicos, onde a via do crescimento orgânico se mostre insuficiente».
O Grupo vai potenciar, em regime de parceria, novos negócios com a sua subsidiária Martifer e pretende promover a prospecção dos mercados da Índia e Ucrânia.
«Este conjunto de ambições permite também almejar uma posição de destaque do Grupo, no período compreendido entre 2013 e 2017, o qual deverá permitir um crescimento continuado do volume de negócios na área de engenharia e construção, fruto da forte incidência que terão os projectos do Novo Aeroporto de Lisboa (NAL) e da Alta Velocidade (AV)», terminam.
As acções da Mota-Engil seguem a subir 3,73% para os 5,55 euros.
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