A pensão de um trabalhador inscrito na segurança social depois de 1 de Janeiro de 2002 será 57 por cento inferior em relação ao que receberia se tudo continuasse como até aqui, ou seja, se fossem considerados os dez melhores anos da carreira contributiva e se não fosse aplicado o valor de sustentabilidade. Esta perda é denunciada num estudo elaborado pelo economista assessor da CGTP, Eugénio Rosa, que compara as normas em vigor com a proposta governamental em debate na Concertação Social.
«Actualmente as pensões são calculadas tendo por base três factores, os dez melhores anos dos 15 imediatamente anteriores à reforma, toda a carreira contributiva e uma média ponderada dos dois valores anteriores. De seguida é escolhido o valor mais alto e é esse que o trabalhador recebe como pensão», explicou Eugénio Rosa ao «Correio da Manhã».
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