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Número de desempregados continua a cair

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Quase menos 8 mil num ano

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego ascendeu a 381.776 em Julho deste ano, voltando a descer face a Junho e mantendo assim a tendência que vem já desde Fevereiro. Face ao homólogo, a queda foi de 2%, o que corresponde a menos 7.795 desempregados registados.

A redução anual do desemprego sentiu-se nos homens (-2,4%) e nas mulheres (-1,7%), o mesmo acontecendo nos jovens (-2,1%) e nos adultos (-2%), revelam os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

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Com excepção do 3º ciclo do ensino básico e secundário, todos os níveis de habilitação escolar apresentavam menos desempregados do que há um ano atrás, nomeadamente o 1º ciclo do ensino básico, com a descida mais acentuada (-6,8%).

Considerando a duração do desemprego medida pelo tempo de permanência em ficheiro dos desempregados inscritos, assistiu-se ao aumento do desemprego de curta duração (+0,9%) e à diminuição do de longa duração (-6,1%) comparativamente a Julho de 2007.

Os dados regionais mostram o decréscimo anual do desemprego em seis das sete regiões do País. A excepção verificou-se na Região Centro, onde o desemprego aumentou 3,4%. A Região Autónoma dos Açores foi a que apresentou o declínio homólogo mais acentuado (-13,7%).

Comércio, segurança, empregados de escritório, construção e indústria lideram desempregados

Quanto a profissões, os dados do Continente, confirmam, uma vez mais, a elevada representatividade dos «trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio» (49.797), do «pessoal dos serviços de protecção e segurança» (45.175), dos «empregados de escritório» (41.927), e dos «trabalhadores não qualificados das minas, construção civil e indústrias transformadoras» (33.021). Estes quatro grupos de profissões expressavam, no seu conjunto, 45,9% do total de desempregados registados.

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Os maiores aumentos do desemprego foram registados, mais uma vez, nos grupos profissionais a que normalmente estão associados níveis intermédios de qualificação, como é o caso, dos «profissionais de nível intermédio das ciências da vida e da saúde» (+17%) e dos «especialistas das ciências da vida e profissões da saúde» (+15,5%), dos «operadores e trabalhadores similares da indústria extractiva e construção civil» (+6,6%) e do «pessoal dos serviços de protecção e segurança» (+5,7%).

Pelo contrário, com reduções homólogas de desempregados, evidenciam-se os «docentes do ensino secundário, superior e profissões similares» (-19,7%), os «profissionais de nível intermédio do ensino» (-16,7%), os «operadores de máquinas e trabalhadores da montagem» (-14,5%) e os «quadros superiores da administração pública» (-14,2%).

Considerando a actividade económica, 59,5% dos desempregados eram oriundos do sector dos serviços, 35% da indústria e 3,9% do sector agrícola.

Mais de 16 mil ofertas de trabalho sem resposta

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No final de Julho, o IEFP tinha disponíveis 16.654 ofertas de emprego, mais 4,8% que há um ano atrás e do que no final de Maio.

Ao longo do mês inscreveram-se nos Centros de Emprego do País, 50.748 trabalhadores desempregados, número superior ao verificado no mesmo mês do ano passado (+13%) e mês anterior (+16,7%). O fluxo de desempregados, em termos anuais, aumentou em todas as regiões do País. Já o número de ofertas recebidas durante o mês em causa totalizava 12.315, valor superior ao verificado no mês homólogo de 2007 (+18,4%) e anterior (+25,8%).

As ofertas de emprego dizem respeito sobretudo a «actividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio», «comércio por grosso e a retalho», «alojamento, restauração e similares» e «construção».

As colocações efectuadas, ao longo do mês, através dos Centros de Emprego de todo o País, totalizaram 6.157, valor superior ao do mês anterior (+22%) e ao do mês homólogo de 2007 (+25,1%).

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