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Portugueses ainda poderiam poupar 174 milhões com energia

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Permitiria iluminar 696 mil lares

Os consumidores domésticos de energia estão mais eficientes, mas ainda poderiam poupar mais 174 milhões de euros por ano. De acordo com o segundo índice de eficiência energética da Unión Fenosa, os portugueses desperdiçam 9,8% da energia que consomem, ou seja, 1.811 GigaWatts por hora, que permitiriam iluminar 696 mil lares durante um ano.

No entanto, a Unión Fenosa realça que houve uma melhoria de 0,1 pontos (para 6,1 numa escala máximo de 10) e que lhes permitiu poupar já 3,6 milhões de euros.

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A empresa analisou ainda os comportamentos dos consumidores e concluiu que os pontos fortes das famílias portuguesas são a precaução de não introduzir comida quente no frigorífico e a atenção à etiquetagem energética ao comprar um electrodoméstico. Temos também por hábito usar as maquinas de lavar roupa e louça de forma eficiente ao utilizar o programa meia carga ou aguardar que esteja cheia.

Por outro lado, utilizamos bastante as panelas tradicionais em vez das panelas de pressão, rápidas ou Thermomix (bimby) e usamos pouco os redutores, por exemplo, nas torneiras. Desperdiçamos também muita energia por não termos janelas de vidro duplo e sistemas que diminuam a entrada de ar, bem como temos dificuldades para explicar uma hipotética variação brusca da factura eléctrica.

No que respeita a áreas, são as cidades de Santarém e o Porto as que mais melhoraram em termos de eficiência energética face a 2007.

Comportamento das PME

Quanto especificamente às pequenas e médias empresas (PME) industriais, também se verificou uma melhoria na eficiência para 3,1%, que corresponde a um desperdício de 16,7% da energia que consomem ou 150 milhões de euros. Um montante que serviria para alimentar 15 mil empresas do sector industrial português durante um ano.

No entanto, as PME ainda têm que melhorar no que respeita ao conhecimento sobre os programas e financiamentos de apoio estatal em matéria de eficiência e poucas são as que têm um sistema de gestão de qualidade e de meio ambiente implementado. Além disso, 92% das empresas não realizou nenhuma optimização da factura energética, nem passou para o mercado liberalizado.

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