De acordo com o relatório «Still at Work?» - elaborado a partir de inquéritos a cerca de 21.000 trabalhadores (cerca de mil por país) e citado pela Rádio Renascença - a Irlanda, o Reino Unido e a Portugal lideram, por esta ordem, as sociedades europeias com pessoas que trabalham mais de 60 horas semanais, contra a directiva europeia que fixa o limite legal de 48 horas semanais, tomando este indicador como uma média de quatro meses.
Cerca 300 mil portugueses, ou perto de 6% da população empregada no país trabalha mais de 60 horas semanais, colocando Portugal no terceiro posto de um ranking.
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O estudo corrobora, em parte, dados do último boletim estatístico (Março) do Banco de Portugal, segundo os quais no final de 2004 existiam 296.100 trabalhadores a trabalhar mais de 50 horas por semana.
De acordo com este relatório, as profissões onde se fazem mais horas extraordinárias são os administradores/gestores, vendedores e trabalhadores manuais especializados (por exemplo, carpinteiros, serralheiros e electricistas).
A Bélgica e a Holanda são os países onde a média de trabalhadores a fazer horas extra é mais baixa.
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