Já fez LIKE no TVI Notícias?

Portugueses só vão sentir descida do IRS em 2006

Relacionados

Apesar da redução das taxas de IRS ter lugar já em 2005, os portugueses só vão sentir os seus efeitos completamente em 2006, admitiu o ministro das Finanças e Administração Pública, Bagão Félix.

Perante a Comissão Parlamentar de Economia e Finanças, o tutelar da pasta das Finanças disse que os contribuintes só vão sentir parcialmente em 2005 a redução das taxas, sendo que o efeito total só será sentido em 2006, isto porque o impacto na retenção na fonte pode ser repartido por mais de um ano. Na anterior audiência nesta mesma Comissão, o ministro dissera que a descida seria sentida já no ano que vem.

«Quanto ao IRS, a nossa ideia, de facto, é que, evidentemente, em 2005, as pessoas ainda verão a liquidação do seu imposto e, em muitos casos, a devolução de crédito fiscal com base nos benefícios fiscais até ao dia 31 de Dezembro de 2004 e já terão alguma consequência da descida [do IRS] na taxa de retenção. Aliás o Governo do Partido Socialista, quando fez uma descida de taxas, fez - e em meu entender bem - uma divisão em vários exercícios, para não ter uma quebra de receita», admitiu o ministro, citado pela Lusa.

PUB

Habitualmente o Governo fixa em Fevereiro ou Março a retenção na fonte em sede de IRS para esse ano mas, para não ter uma quebra forte nas receitas fiscais já optou no passado, com o ministro Pina Moura, por diluir no tempo o efeito da redução nas taxas.

O que acontece é que os benefícios fiscais vão manter-se até ao fim deste ano e, portanto, contarão ainda das declarações de rendimento entregues em 2005. Já a redução das taxas só deverá ter repercussão nas tabelas de retenções na fonte em 2006. Esta é a forma encontrada pelo Governo para evitar uma descida repentina da receita fiscal no próximo ano

Recorde-se que a proposta de Orçamento de Estado para 2005, apresentada a 15 de Outubro, prevê uma redução de quatro das seis taxas de imposto sobre as pessoas singulares (IRS) e a actualização dos escalões em dois por cento, o equivalente à inflação prevista pelo Governo para 2005.

PUB

Relacionados

Últimas