A tensão crescente entre o Irão (o quarto maior produtor de petróleo do Mundo) e o Reino Unido por causa da detenção por Teerão de 15 marinheiros britânicos provocou um aumento do custo do crude para os valores mais elevados dos últimos sete meses, revela o «Jornal de Notícias».
Como não há sinais de que o conflito diplomático possa resolver-se a breve prazo, petrolíferas e revendedores consideram inevitável a subida do preço dos combustíveis.
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«Apesar de haver um desfasamento entre o custo do barril de crude nos mercados internacionais e o preço dos combustíveis para o consumidor, é inevitável que assistamos a uma subida, dentro de uma ou duas semanas, se o conflito se mantiver», assinala António Comprido, presidente da Apetro (Associação Portuguesa de Empresa Petrolíferas).
«Depois das últimas subidas, os preços estabilizaram. Mas é muito provável que assistamos a novos aumentos, caso permaneça o problema entre o Irão e o Reino Unido», concorda Virgílio Constantino, vice-presidente da Anarec (Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis).
A acalmia nos preços que os consumidores sentiram durante os últimos meses está, portanto, prestes a acabar.
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