«Ainda há muitas incertezas quanto à oferta da Sonae, mas os recentes comentários da Autoridade da concorrência (AdC) sugerem uma maior probabilidade de sucesso do que nós inicialmente pensávamos. No entanto, acreditamos que é provável que a PT tente afastar a OPA de alguma forma. Achamos que a PT vai avançar com estratégias de defesa ou ofertas alternativas».
Os analistas adiantam ainda que é provável que esta defesa seja realizada através de uma recapitalização, admitindo um dividendo especial ou um programa de recompra de acções próprias acelerado. «E não contamos que a PT abdique da PT Multimédia ou da Vivo, a não ser que seja obrigada a isso».
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Se a OPA da Sonae não for bem sucedida, a Goldman Sachs espera que as acções da PT sejam negociadas pelo seu preço anterior à oferta de cerca de 8,20 euros. No entanto, considera que, se surgirem ofertas concorrentes, as acções da PT devem negociar acima dos 10 euros. Cenários esses que os analistas acreditam ser pouco prováveis.
Quanto ao mercado, os analistas dizem que continua elevado, mas bem suportado acima dos 9,50 euros por agora. «A combinação de uma oferta de 9,50 por acção da Sonae, apesar das incertezas e da especulação com ofertas concorrentes ou uma estratégia de defesa deve suportar o valor dos títulos da operadora por agora», acrescentam.
A Goldman Sachs tem um rating de «em linha» para a PT com uma visão de cobertura «cautelosa».
As acções da Portugal Telecom estão, neste momento, a subir 0,41% para os 9,74 euros.
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