Ao início da manhã, e perante a expectativa de que a decisão da Autoridade da Concorrência sobre a operação fosse conhecida entre hoje e amanhã, os títulos das empresas de Belmiro de Azevedo estiveram em forte alta. A casa mãe Sonae SGPS esteve a subir quase 3% para 1,40 euros, o máximo dos últimos seis meses. A Sonaecom também esteve em alta de mais de 1% para 5,39 euros. Os investidores estavam confiantes de que a decisão da ADC seria favorável à operação.
No entanto, as notícias divulgadas esta manhã pelo «Diário Económico» dão conta de que o aval da entidade reguladora à operação só será dado com remédios «agressivos». Segundo o jornal, uma divisão no Conselho da Autoridade da Concorrência força a imposição de remédios mais duros para aprovação da fusão entre a Optimus e a TMN.
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Remédios que podem fazer a Sonaecom hesitar e mesmo recuar com a oferta lançada sobre a PT.
Como reacção, as acções das duas empresas envolvidas na operação inverteram para o vermelho e seguem em forte queda. A PT desliza 1,52% para 9,72 euros (depois de um mínimo da sessão em 9,71 euros) e a Sonaecom cede 1,32% para 5,25 euros. Esta empresa registou o valor mais baixo da sessão nos 5,20 euros, que é também o mínimo do ano.
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