Já fez LIKE no TVI Notícias?

Quem voa em «low-cost» para o Algarve

Relacionados

O passageiro que viaja em companhias aéreas de baixo custo para o Algarve é inglês, alemão ou irlandês, tem em média 43 anos, formação superior e rendimentos de cinco mil euros mensais, indica um perfil esta segunda-feira divulgado.

O estudo intitulado «Caracterização e Avaliação do Negócio Low-Cost (baixo custo) no Algarve», apresentado na Universidade do Algarve (UA) e divulgado pela agência «Lusa», indica que os passageiros que viajam para o sul de Portugal são «casados, têm em média 43 anos de idade, um nível médio de rendimento de cinco mil euros por mês, formação superior, e pertencem a uma classe social alta».

O período da estadia é em média de 10 dias, um período superior à média do turista nacional que fica seis dias, refere o estudo da UA, um documento encomendado pela ANA - Aeroportos de Portugal, que incidiu entre o Inverno de 2005 e o Verão deste ano.

PUB

O passageiro «low-cost» com destino ao Algarve reserva a viagem pela Internet com cerca de três meses de antecipação, recorre ao aluguer de carro para se deslocar na região (70 por cento), pernoita em hotéis de quatro e cinco estrelas (os equipamentos que têm página na Internet) e 10% do universo questionado revela que tem vontade de adquirir casa própria, principalmente no sotavento algarvio.

As principais motivações do destino Algarve são: «a procura do sol, praia e segurança» e 8,5% dos inquiridos revela também a procura dos campos de golfe para praticar o desporto, concluiu ainda o inquérito feito a cerca de quatro mil passageiros que utilizam «low-cost».

Em 2005, as companhias «low-cost» transportaram 41,2% do todo o universo de hóspedes com destino ao Algarve, colocando o aeroporto da região no 27º lugar dos aeroportos europeus em número de rotas «low-cost» (top 50) e no quarto lugar em número de companhias (top 30).

«Já temos os clientes, agora é só desenvolver o negócio», declarou Heitor da Fonseca, vogal do conselho de Administração da ANA Aeroportos de Portugal, sugerindo a disponibilidade do Aeroporto de Faro para firmar parcerias com os agentes económicos e do sector do turismo algarvios.

Os voos de baixo custo em 2005 representaram 48% do tráfego total do Aeroporto de Faro (tráfego tradicional, charter e low cost) e 76% do tráfego regular.

PUB

Relacionados

Últimas