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Reformas congeladas a 8500 funcionários

Cerca de 8500 antigos funcionários públicos vão ter as suas pensões congeladas já a partir de Janeiro de 2006. Médicos, juízes, professores catedráticos, notários, investigadores e altas patentes das Forças Armadas são os profissionais mais afectados, já que, na generalidade, têm reformas superiores a 3500 euros, avançou o «Correio da Manhã».

O anúncio foi feito anteontem à tarde pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, depois de uma reunião com os sindicatos da Função Pública para decidir qual o aumento salarial do próximo ano.

Os funcionários públicos terão de esperar mais uma semana para saberem quanto é que os seus salários vão aumentar, mas os reformados com pensões superiores ao vencimento de um ministro (cerca de 3500 euros) já sabem que no próximo ano não terão qualquer actualização.

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Em Dezembro de 2004, segundo os dados da Caixa Geral de Aposentações, o Estado já estava a pagar pensões superiores a três mil euros a 8079 ex-funcionários. Destes, quase 2700 recebem reformas superiores a quatro mil euros.

Em 2005 houve um aumento na ordem dos 5%. Segundo o jornal, em 2005, 357 pessoas passaram a receber uma pensão superior ao salário de um ministro. O que perfaz um total de 8436 pensionistas.

Apesar do anúncio do ministro das Finanças, o Governo ainda não revelou quanto é que estima poupar com esta medida.

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