«Não vale a pena descobrir novas leis. Foi reduzindo custos, aumentando proveitos e organizando a empresa que foi possível lá chegar».
A RTP conseguiu alcançar o equilíbrio de exploração «break even» já no exercício de 2005, ao registar «entre um a dois milhões de euros positivos», antecipando a data de 2006 inicialmente prevista.
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Nos primeiros seis meses do ano passado, o grupo melhorou os seus resultados operacionais em cerca de 3,2 milhões de euros, em relação ao período hómologo do ano anterior, situando-se nos 167 mil euros negativos. Passados mais seis meses e com as contas praticamente fechadas, o presidente da RTP revelou ter atingido o «break-even» (cobertura dos custos pelas receitas), segundo o próprio "ficando ligeiramente por acima".
Também no «cash flow» (indicador relativo à rentabilidade do negócio), a RTP irá crescer para os 16 a 17 milhões de euros, contra os 4,6 milhões de 2004.
Do lado das receitas, nomeadamente das publicitárias, Almerindo Marques revela que a empresa deverá ficar entre os 49 e os 50 milhões de euros, um valor em linha com o de 2004, ano em que beneficiou muito do Europeu de Futebol.
A esta parcela dos proveitos operacionais acrescem os 122 milhões de euros da indemnização compensatória (valor que o accionista Estado paga à RTP pela prestação do serviço público) de 2005. Para 2006, a RTP irá contar com uma indemnização de147 milhões de euros, com IVA incluído. Uma obrigação que «os Governos têm cumprido, apesar de algum desfasamento temporal de processamento». Quanto à contribuição do audiovisual, RTP e RDP contam com 91 milhões de euros.
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