Essa é uma das condições acauteladas no pedido de convocatória da AG aprovada pela administração de Granadeiro.
«Os termos da Assembleia-geral permitem salvaguardar essa possibilidade. A CMVM só pode aceitar o alargamento (do prazo da oferta da Sonaecom) com base em pressupostos sérios», disse Henrique Granadeiro, presidente da PT, em declarações ao «Diário Económico».
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«Se houver truques, eu suspendo a AG e retomo apenas quando estiverem reunidas as condições explícitas no texto (da convocatória). Mas acredito que a CMVM, nós e a Sonae estamos todos de boa fé», acrescenta.
Segundo o Código dos Valores Mobiliários, «a CMVM, por sua própria iniciativa ou a pedido do oferente, pode prorrogar a oferta em caso de revisão, lançamento de oferta concorrente ou quando a protecção dos interesses dos destinatários o justifique».
Contactada pelo «Diário Económico», fonte oficial da CMVM disse não ter recebido da parte da Sonaecom um pedido para prorrogar o prazo da OPA e sublinhou que tal só pode acontecer em determinadas circunstâncias e mediante autorização do regulador.
O prazo da oferta é, no máximo, de 10 semanas e a OPA da Sonaecom já tem a duração de oito semanas. Por seu lado, fonte da comissão executiva da Sonaecom garantiu ao jornal que «não existe nenhuma intenção de pedir prorrogação de prazo. Continuamos empenhados em que a operação tenha um desfecho rápido».
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