O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, João Amaral Tomaz, sai do Governo, mas ainda não sabe quando. Apesar de ainda desconhecer a data da saída, diz que sai muito satisfeito.
À saída da Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças, onde foi ouvido esta tarde de sexta-feira, disse sair «muito satisfeito». Depois de ter lembrado que foi o «pai» de muitas das medidas que modernizaram o sistema fiscal português, disse estar «orgulhoso» do trabalho que deixa feito.
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O responsável reiterou ter pedido para sair do Governo no início do Verão e revelou ter-lhe sido pedido para ficar durante a presidência portuguesa da União Europeia. Amaral Tomaz foi ficando até agora, quando o primeiro-ministro, José Sócrates confirmou o pedido de demissão, sem dizer no entanto quando poderá o secretário de Estado sair.
João Amaral Tomaz também não sabe a data que, garante, será decidida pelo chefe do Governo.
Política fiscal mantém-se
O mesmo assegura que o seu pedido de demissão «não interfere com a continuidade da política fiscal nem alterou uma vírgula ao funcionamento da Secretaria de Estado».
Sobre as razões da saída, que garante serem de natureza pessoal, desmente «qualquer discordância quer em relação ao primeiro-ministro, quer em relação ao ministro das Finanças».
Também sobre os rumores de que se seguiria um cargo em Bruxelas, Amaral Tomaz desfez o mito: «vivi 12 anos fora, voltei há pouco tempo e jamais voltarei a ir viver para fora. Não há nada mais falso, dizer que eu saio por causa disso é um ataque pessoal, é chamar-me de oportunista», protestou.
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