Os sindicatos da Função Pública não estão satisfeitos com o processo da mobilidade especial, avança a «TSF». O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) classifica o processo como um «desastre», ao passo que a FESAP fala na aplicação do processo à margem da lei.
O STE exige mesmo a revogação do diploma que prevê esta situação. Em declarações à «TSF», Bettencourt Picanço lembrou que a Administração Pública precisa das pessoas e que essas mesmas pessoas com a mobilidade especial se vêem impedidas de trabalhar.
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«Não compreendemos como é que o Governo tendo já visto decorrer um ano sobre este processo não faz marcha-atrás para revogar um diploma que não leva a lado algum», acrescentou.
A FESAP também considerou que este processo tem sido negativo, uma vez que a mobilidade especial tem atingido de forma forçada um conjunto de pessoas sem uma aplicação uniforme nem dentro da lei.
«Não havendo a aplicação dentro dos quadros da legalidade motivou situações de os trabalhadores não terem sido sujeitos à sua formação por inépcia dos serviços. Quanto a outras situações foram fatos feitos à medida», acrescentou Nobre dos Santos.
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