«Os trabalhadores social-democratas apresentam um aumento salarial para 2008 de 3,5%, o mesmo montante para as pensões, 4% para o abono de família e 5,5 para o salário mínimo social», afirmou o secretário-geral da TSD, Arménio Santos, em conferência de imprensa.
Segundo o mesmo, esta proposta é «realista» e, apesar de «não repor o poder de compra às famílias, acredita que «vai de encontro a fazer face à inflação prevista» para o próximo ano.
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Quanto ao facto de as suas reivindicações serem as mesmas que as dos sindicatos, o responsável afirma: «Há uma certa convergência o que do nosso ponto de vista é positivo e que significa que o diagnóstico da situação económica do país é também feito na base de antecipações muito concretas porque o investimento não surge e portanto as empresas também não aparecem».
Para o mesmo, é «fundamental que Portugal cresça acima da União Europeia, mas o que se assiste é o seu contínuo afastamento».
A situação económica do país deve-se, de acordo com Arménio Santos, ao conjunto de medidas que têm penalizado o investimento. «A política fiscal é um desincentivo ao investimento produtivo. O governo tem aumentado muito os preços dos factores de produção que são muitíssimos mais gravosos em Portugal do que, por exemplo, em Espanha», comentou.
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