Os traços mais marcantes desta reforma passam pela introdução do factor de sustentabilidade no cálculo das pensões, que faz depender a sua evolução da esperança média de vida. Na prática, esta reforma obriga os trabalhadores a continuarem mais anos no activo, aceitarem uma redução das pensões ou pouparem por descontarem mais para evitar mais anos de trabalho e cortes no valor das pensões.
Dos parceiros sociais, apenas a CGTP se recusou a assinar o acordo por considerar que a reforma se traduz numa redução do valor das pensões.
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Durante a cerimónia de assinatura do acordo, o primeiro-ministro José Sócrates considerou que está é «uma reforma que o país percebe bem que é uma reforma inadiável, urgente, necessária».
Para o líder do Executivo, «o que está em causa diz-se em poucas palavras: este acordo e esta reforma visa salvar a nossa Segurança Social, não apenas no curto prazo mas no médio e no longo prazo».
(Notícia em actualização)
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