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Sonaecom quer operador alternativo de telecomunicações fixo

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A Sonaecom/PT pretende reforçar a capacidade de competir no quadro de um mercado português de telecomunicações mais concorrencial. No pedido de registo de Oferta Pública de Aquisição (OPA) entregue pela Sonaecom à Comissão de Mercado de Valores Mobiliário (CMVM), a Sonaecom avança que pretende separar, através da alienação, de uma das redes fixas detidas pela PT, de que surgirá um operador alternativo de telecomunicações fixas.

Com o objectivo de resolver a inexistência de «uma verdadeira concorrência no mercado das telecomunicações fixas em Portugal», o surgimento do novo operador alternativo, «de uma forma rápida e eficiente», garantirá a criação de uma concorrência forte em todos os segmentos.

O operador alternativo irá ter «infra-estruturas próprias e quota de mercado, dimensão e rentabilidade que lhe permitirão concorrer de modo efectivo no mercado português de telecomunicações», esclarece a empresa controlada pela Sonae no pedido de registo à CMVM.

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Sonaecom pretende fornecer serviços triple-play

Após o termo das ofertas, a Sonaecom planeia investir na rede fixa que for conservada pela Sonaecom/PT, de modo a poder fornecer serviços triple-play.

Os serviços triple-play, constituídos por voz, internet de banda larga e televisão por IP, poderão ser prestados «por ambas as redes fixas actualmente exploradas pela PT, o que gerará de imediato e com projecção acrescida no futuro maiores benefícios para os consumidores, por comparação com o status quo actual».

O projecto Sonaecom pretende, ainda, ser «uma força motora do desenvolvimento da Sociedade de Informação em Portugal, aumentando a concorrência e a inovação e maximizando o aproveitamento tecnológico das infra-estruturas». Desta forma, a empresa pretende ir ao encontro das preocupações manifestadas no Plano Tecnológico do Governo português.

Segundo o pedido enviado à CMVM, o projecto Sonaecom quer disponibilizar serviços de internet, com implicações imediatas no preço dos serviços, incentivos à inovação tecnológica e comercial e consequentemente, na taxa de penetração desses serviços.

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No arranque do desenvolvimento de empresas de cariz tecnológico, a Sonaecom «juntará a sua capacidade de definir produtos e mercados de formar a conquistar nichos de mercados globais, a exemplo do que actualmente se passa com a We Do Consulting».

A PT Inovação deixará, assim, progressivamente de estar apenas dedicada a produtos para o Grupo PT, como acontece hoje.

Plataformas de Internet e Televisão não serão fechadas

No domínio da Internet e da Televisão, o projecto Sonaecom «não procurará fechar plataformas ou conteúdos», garante no pedido entregue à CMVM.

Ao invés, serão tomadas todas as medidas necessárias para assegurar a todas as partes interessadas a disponibilidade e o acesso «tempestivo aos conteúdos próprios, em condições e a preços justos».

Recorde-se que para além destes objectivos, na sequência das Ofertas, a Sonaecom anunciou consolidar ou de outra forma integrar o negócio e as operações da Optimus e da TMN, onde as quotas de mercado actualmente ascendem a aproximadamente 63%, em termos agregados.

O pedido de registo salienta ainda que a TMN/Optimus vai concorrer, em Portugal, com o operador móvel líder a nível mundial, a Vodafone, «com uma quota de mercado, hoje de 37%, em expansão e com uma dimensão e uma rentabilidade que lhe permitirão manter uma forte posição competitiva».

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