Segundo, disse à «Lusa», fonte da transportadora aérea nacional, é preciso esperar pela decisão do juiz da 8ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Ayoub, responsável pelo processo e recuperação judicial da Varig, que deu aos Trabalhadores do Grupo Varig (TGV) até ao meio-dia de hoje (16h00 em Lisboa) para o consórcio de cinco sindicatos explicar a origem dos recursos financeiros.
«Ou (o juiz) aceita a proposta, e o caminho está encontrado, ou não» e, ou decreta a falência, ou o processo de leilão é reaberto, recordou, sublinhando que Ayoub «tem deixado sempre espaço» a outras soluções.
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Para a fonte, um dos problemas da Varig foi o seu modelo de gestão, que integrava os trabalhadores, e que «falhou», pelo que não fazia sentido integrar um modelo que, mesmo noutros países, não teve sucesso.
A imprensa brasileira referiu, terça-feira, a existência de contactos, segunda-feira, entre o presidente da TAP, Fernando Pinto, e a consultora que lidera a reestruturação da Varig, a Alvarez & Marsal, noticiando o interesse da transportadora aérea portuguesa numa outra proposta.
Nesse sentido, Fernando Pinto estaria a formar um grupo integrado, além da TAP, pela Air Canada e pelo fundo de investimento canadiano Brookfield, o que a fonte esta quarta-feira contactada pela «Lusa» não comentou.
Segundo disse, ao longo do processo o interesse da TAP foi «amolecendo», pois não pode correr o risco de «para salvar a Varig prejudicar-se a ela própria», afirmou, sublinhando o facto de outros grupos, que até mostravam maior interesse, se terem também desinteressado do negócio.
Outros órgãos de comunicação social brasileira referiam a possibilidade da entrada do consórcio da companhia portuguesa na proposta feita pelos trabalhadores da Varig.
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