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Tarifa liberalizada da EDP com mais de 15 mil clientes

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O aumento limitado das tarifas energéticas a que o Governo estabeleceu nos 6 por cento, para o próximo ano, está a ser um entrave para o mercado liberalizado ao torná-lo pouco atractivo.

Questionado sobre a adesão à tarifa comercial da EDP, um dos administradores da empresa, Jorge Cruz de Morais, disse à «Agência Financeira», que esta tinha sido «razoável, mas não muito significativa por causa do limite do aumento das tarifas».

Actualmente, a única alternativa existente às tarifas reguladas da EDP é a tarifa liberalizada (5D), também da EDP. Isto porque, até ao momento, nenhuma das empresas que se tinham demonstrado interessadas a entrar no mercado doméstico de electricidade aquando a sua liberalização, no passado mês de Setembro, consideraram ser compensador de o fazer. Para além disso, estes outros operadores (Enel Viesgo, a Iberdrola, a Sodesa/Endesa e Unión Fenosa) tiveram em conta que só haveria condições realistas a partir de 2007, uma vez que já teriam conhecimento das tarifas reguladas a vigorar. À partida, estas iriam incorporar parte do défice tarifário que levariam a uma forte subida dos preços.

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Como era esperado, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) propôs um elevado aumento do preço da electricidade (15,7%), mas posteriormente o Governo interveio e decidiu limitar esta subida a 6%.

«Já ultrapassámos os 15 mil clientes comerciais e penso que chegamos ao final deste ano com cerca de 20 mil. Não é um número espantoso, mas razoável para quem não fez qualquer publicidade», revelou o mesmo, na passada segunda-feira, à margem da entrega de prémios EDP para a Electricidade e Ambiente 2005.

«Teremos novas tarifas para a EDP 5D já em Janeiro», referiu ainda Jorge Cruz de Morais, sublinhando mais uma vez que o aumento de 6% da electricidade «limitou as potencialidades» do mercado liberalizado.

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