Técnicos de Contas querem ter um dos maiores fundos de pensões em 10 anos

A Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC) espera que o seu fundo de pensões, que será gerido pela Pensõesgere do Millennium bcp, seja um dos «grandes fundos de pensões do país num prazo de 10 anos», disse o presidente da CTOC, Domingues Azevedo, à «Agência Financeira».

Durante uma acção de formação eventual, que decorre hoje em Lisboa, o presidente anunciou que as contribuições dos associados para o fundo corresponderão a 10% da quota, ou seja, 1,1 euros mensais. «A Câmara já entregou a sua contribuição e o fundo já detém, pelo menos, 719 mil euros», disse.

Tendo em conta que a CTOC conta com mais de 82 mil associados, e que cada TOC contribuirá com 13,2 euros por ano, o fundo receberia, em contribuições dos TOC, mais de 1,08 milhões de euros anuais, se todos os membros aderissem ao fundo de pensões.

Para já, «o fundo está ainda numa fase muito inicial, mas os associados têm demonstrado interesse. Não sei ao certo quantos, mas muitos TOC entregaram já a inscrição, e muitos outros que tinham subscrito outros fundos de pensões, manifestaram interesse numa transferência para este fundo», disse, à margem da acção de formação.

Os direitos que os TOC terão quando atingirem a reforma, dependerá de dois factores: idade e ano da sua inscrição no fundo.

CTOC e BES aliam-se para lançar cartão de crédito

A Câmara e o BES uniram-se numa aliança para lançar o Cartão de Crédito CTOC, específico para estes profissionais. A primeira anuidade do cartão é grátis e, para quem é cliente do banco, as anuidades seguintes são 40% mais baratas. Assim, para a versão Silver do cartão, existem anuidades de 15 e 25 euros, para clientes e não clientes do banco, respectivamente, e para a versão Gold, anuidades de 30 e de 50 euros.

Para quem aderir ao cartão até Junho, 0,75% da facturação registada até Dezembro será creditada no cartão. A taxa de juro nominal mensal é de 1,38% (TEA 17,88%), e existe ainda um conjunto de seguros gratuitos.

CTOC recebe oferta de 3,75 milhões pela sede na 24 de Julho

A Câmara vai mudar de sede no segundo trimestre deste ano, da Av. 24 de Julho, em Lisboa, onde se encontra agora, para a Av. Barbosa do Bocage, na mesma cidade, mas não vai alienar a primeira sede.

Domingues Azevedo disse durante a acção de formação, que, em 1997, a CTOC pagou, pelo edifício da 24 de Julho, 900 mil euros à Carris, tendo depois aplicado 1,5 milhões de euros em obras de remodelação e conversão. Agora, recebeu já propostas de 3,75 milhões pelo edifício, mas não está interessada em alienar. As obras na nova sede estarão concluídas no final do primeiro trimestre, mas a sua inauguração será a 2 de Maio.