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Teixeira Duarte pronta para a crise e até admite contratar

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A Teixeira Duarte enviou uma nota interna aos colaboradores, a que a Agência Financeira teve acesso, tentando tranquilizá-los face às notícias que vieram a público e que dão conta da sua alegada falência técnica.

Além de se afirmar «preparada para enfrentar as dificuldades que se colocam a todos os agentes económicos em virtude da profunda crise económica e financeira que se vive a nível mundial», a construtora diz que «vai fazê-lo com todos os seus actuais colaboradores» e admite ainda contratar mais trabalhadores.

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«A perspectiva do grupo Teixeira Duarte em face da sua actividade operacional para o ano de 2009 é a de manter o nível de emprego registado, admitindo mesmo fazer crescer o número de trabalhadores ao seu serviço», afirma a Teixeira Duarte no documento.

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No ano passado, a empresa aumentou a sua força trabalhadora com mais 1.500 funcionários, totalizando os 13.500 colaboradores.

Quanto às análises de dois bancos de investimento (BPI e Santander) que dão conta de dificuldades financeiras no grupo, provocadas pelas suas participações financeiras, nomeadamente no BCP, Cimpor e BBVA, a Teixeira Duarte lembra que «vem apresentando, desde sempre e actualmente, um muito elevado nível de desempenho operacional no conjunto das suas múltiplas áreas de negócio e nos diferentes mercados geográficos em que actua, que se prevê manter durante o ano de 2009».

Já relativamente às referidas participações estratégicas, a empresa considera que as mesmas «têm, intrinsecamente, assinalável valia» e garante que as mesmas se revestem de «natureza estratégica», constituindo interesses «de longo prazo».

A construtora defende ainda que a sua dívida, que ultrapassa os dois mil milhões de euros, está num nível «adequado», que se sustenta em «activos qualificados», sendo «objecto de permanente controlo dos órgãos sociais, que têm desenvolvido acções no sentido de o manter a um nível adequado e compatível com as necessidades de financiamento das operações do grupo».

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