Num research, o banco de investimento diz que «o desfecho no Brasil está próximo», precipitado pela degradação das relações entre os dois grupos. A posição tomada pela Telefónica na OPA que a Sonaecom lançou sobre a PT, votando a favor da desblindagem de estatutos, contra a vontade da administração da Portugal Telecom, foi a causa da discórdia.
Agora, refere o Merrill Lynch, «a joint venture no controlo da Vivo já não faz muito sentido». A solução deverá ser a compra, pela Telefónica, da posição que a PT tem na Vivo.
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A espanhola vai ganhar e bem com o negócio, mesmo que pague a mais, já que as sinergias geradas pela fusão com a rede fixa da Telefónica no Brasil, a TSP, devem ser suficientes para compensar. O banco estima que essas sinergias possam chegar a 1,5 mil milhões de euros.
Por causa disso, o banco elevou a recomendação sobre a empresa espanhola para comprar, mantendo o preço-alvo de 19 euros por acção. Para o Merrill Lynch, a Telefónica é a melhor empresa gerida entre as maiores incumbentes da União Europeia e aos preços actuais, oferece um potencial de subida de 22%, incluindo dividendos.
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