A Comissão de Trabalhadores da PT tem a noção que «o avanço desta OPA está dependente da posição do accionista Estado, uma vez que este pode intervir através da Golden Share impedindo a desblindagem dos estatutos que só pode ser feita em Assembleia Geral de Accionistas. Se o Governo seguir a mesma lógica da última Assembleia em que não aceitou a alteração dos estatutos e obrigou a Telefónica a vender a parte da sua participação, que excedia os 10% previstos nos estatutos, a operação cai por terra», diz em comunicado. E é esta a esperança da Comissão, que «defende a manutenção da blindagem dos estatutos e do controlo do estado sobre a empresa através da Golden Share e do aprofundamento da sua posição accionista como uma forma mais segura de acautelar os interesses nacionais».
«Neste quadro, duas hipóteses se colocam: ou Belmiro de Azevedo teve luz verde para avançar com a OPA através da garantia de que os obstáculos seriam removidos, ou então por detrás desta iniciativa estarão outros objectivos que ainda não descortinámos», dizem no comunicado emitido.
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«A CT, no momento que estamos a viver, propõe à Administração da PT o uso dos 8 dias que a lei lhe confere para tomar posição, evitando assim decisões precipitadas», acrescentam.
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