Por outro lado, a AHETA mostrou-se disponível para colaborar na construção de uma nova Estratégia de Desenvolvimento Económico e Social para o Algarve, centrada no facto de a prosperidade actual e futura da região depender, cada vez mais, da actividade turística, refere a associação num parecer enviado à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região do Algarve (CCDRA).
A AHETA considera ainda que os dois principais projectos de escala regional e de intervenção nacional a serem considerados, devem ser, por um lado, a requalificação da N125 e a sua extensão até Sagres e, por outro, o fomento e criação de actividades económicas sustentáveis e «exportadoras» no «Interior do Algarve», cuja desertificação humana e física deve ser invertida, nomeadamente através do desenvolvimento de actividades turísticas e afins.
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Embora conscientes que estas propostas contrariam a corrente dominante e representam uma ruptura com o que tem sido feito na região, a AHETA realçou, mais uma vez, que o Algarve não pode continuar a aceitar passivamente o princípio da distribuição de fundos «per capita», tal como aconteceu no passado.
Para a AHETA o que está em causa é apoiar não apenas os cerca de 400 mil residentes, mas também e, sobretudo, uma actividade económica (turismo) com um papel exportador significativo a nível nacional e, por conseguinte, produtora de riqueza para o país.
A AHETA salientou ainda junto dos responsáveis regionais a necessidade de justificar e assumir claramente este posicionamento, caso contrário a posição regional, por tradição já enfraquecida, corre o risco de sair mais debilitada no futuro próximo.
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