O executivo da União Europeia (UE) declarou, esta terça-feira, de forma definitiva que as medidas impostas pela Comissão de Energia espanhola (CNE) à operação violam a legislação comunitária e obrigou o Governo espanhol a retirá-las.
De acordo com a Comissão, os 19 requisitos definidos pela CNE para autorizar a fusão, entre os quais a venda de uma terceira parte da capacidade de geração da Endesa em Espanha, não respeitam os princípios de livre circulação de capitais e direito de estabelecimento na União.
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Além disso, sublinha que a decisão da CNE foi adoptada e entrou em vigor sem comunicação prévia a Bruxelas, que tem a competência exclusiva para avaliar as concentrações de dimensão comunitária.
O executivo da UE relembrou que a sua resolução é vinculadora e pode ser invocada perante um tribunal espanhol ou uma autoridade pública em Espanha.
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