Os dados, da AC Nielsen, demonstram a tendência de crescimento deste tipo de formato do retalho alimentar, face às mercearias e hipermercados. Embora com uma expressão reduzida, também os livre serviços, ou pequenos supermercados, estão a crescer, enquanto que os puros alimentares, como leitarias, têm vindo a diminuir em valor e quantidade, refere o «Diário Económico».
Durante o período em análise, os hipermercados não acompanham a evolução do sector, que cresceu 2,6 mil milhões de euros, tendo subido apenas 500 milhões de euros para os 3,4 mil milhões de euros. Ao nível das mercearias, este tipo de comércio tradicional caiu dos 1.089 milhões para os 853 milhões de euros.
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Em número de estabelecimentos, a Nielsen refere que entre 1998 e 2004 desapareceram 5.853 unidades. No entanto, o número de mercearias encerradas foi de 6.096, já que entretanto houve novas aberturas de outros formatos no mercado. Enquanto que em 1998 havia 1.015 supermercados, no final do ano passado já eram 1319. No caso dos hipermercados, passaram de 29 para as 70 unidades. A Nielsen não engloba na sua análise o discount Lidl, que tem vindo a expandir-se em Portugal.
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