Os mais indecisos, os que costumam guardar a marcação de reservas para a última hora ou todos aqueles que viram os seus planos gorados por falta de disponibilidade na primeira escolha, continuam a ter no Algarve uma boa opção para comemorarem a passagem do ano. É que, ao contrário de outras zonas do país ou estrangeiro, pelo Sul de Portugal ainda não se fala em lotação esgotada. Até porque destinos como a Madeira contam com um máximo de 30 mil camas, a Serra da Estrela terá aproximadamente 700 a 900 camas e só Vilamoura tem mais de 60 mil. «Há muita oferta», conta o presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas, à «Agência Financeira».
«O final-de-ano é um daqueles período típicos, que é procurado sobretudo por turistas nacionais, tal como a Páscoa, o Carnaval e aqueles feriados que permitem pontes. Este ano não será certamente diferente. Como se sabe, o Natal calha a uma segunda-feira, tal como a passagem de ano e isso permite uma ponte alargada, o que se vai reflectir nas taxas de ocupação, no aumento da procura e, essencialmente, por parte do mercado interno, já que o mercado externo tem muito pouco peso nas taxas de ocupação da região nesse período», afirmou Elidérico Viegas, esclarecendo ainda que, nesta altura, não se fala sequer em lotação esgotada.
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«Há muito por onde se escolher» e os preços têm-se mantido. A razão é simples. «Como a procura tem sido menor e a oferta tem continuado a crescer, os preços tendencialmente têm-se mantido ou têm baixado», explicou.
Quanto às escolhas, e como hotéis de 4 e 5 estrelas não são muitos no Algarve, «a opção recai normalmente para a hotelaria tradicional, até porque se tratam de estadias curtas. Ninguém vai escolher uma moradia ou apartamento para ficar alojado dois ou três dias». E, para além disso, os hotéis, «sabendo de antemão que a tendência é para que, cada vez mais, a estadia média seja menor, criam programas específicos para oferecer aos seus clientes, que incluam alimentação e outros serviços no sentido de os atrair para as suas unidades».
E assim sendo, acrescenta Elidérico Viegas, «não há dúvida nenhuma que a hotelaria tradicional é a que tem apresentado melhores desempenhos dos últimos tempos e que, certamente, deverá continuar nos tempos mais próximos».
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