O sector da construção registou menos 11,7 por cento de obras concluídas no ano passado para 37.383, correspondendo a 67.223 fogos.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), divulgados esta segunda-feira, em 2007 os licenciamentos também decresceram, à ordem de 7,4% para 45.369, que no total incluíam 76.971 fogos.
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Quando analisados os edifícios destinados a construções novas, o INE conclui que as variações negativas se situam aproximadamente na mesma ordem de grandeza: menos 8,6% de edifícios licenciados e menos 11,9% de obras concluídas.
Dos edifícios concluídos em 2007, 16,7% dizem respeito a alterações e ampliações, o que representa um crescimento de 0,5 pontos percentuais face ao período homólogo. Por outro lado, cerca de 60% dos fogos licenciados em construções novas para habitação inserem-se em edifícios de apartamentos, dos quais 38% pertencem à tipologia T3.
O INE avança igualmente que as moradias concluídas em 2007 demoraram, em média, cerca de 26 meses a serem construídas. Já nos edifícios de apartamentos, o prazo médio de execução rondou os 25 meses.
Região Norte com mais edifícios
O parque habitacional português foi estimado no ano passado em 3,4 milhões de edifícios e 5,6 milhões de fogos, registando assim subidas de 0,7% e 1,0% em relação a 2006.
Em termos de regiões, a Norte é dominante: 34,4% do parque habitacional existente situa-se nesta região. O Centro detém 31,2% do total de edifícios, ao passo que a região de Lisboa detém uma proporção de 12,5%.
Na última década o número de edifícios de habitação familiar clássica cresceu 10,7% e o número de fogos aumentou cerca de 17,2%.
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