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Empresas nacionais ganham concursos de 653 milhões em Marrocos

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Sobretudo nos ramos de obras públicas e construção civil

Empresas nacionais, sobretudo nos ramos das obras públicas e construção civil, ganharam no último ano concursos no mercado marroquino na ordem dos 653 milhões de euros, disse esta sexta-feira à agência «Lusa» fonte diplomática.

Segundo a mesma fonte, um dos principais objectivos da parte portuguesa passa agora por alargar a presença no mercado marroquino em sectores como o turismo e a energia, áreas que são encaradas como tendo um elevado potencial crescimento neste país do Magreb.

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No mercado marroquino, têm presenças consideradas significativas empresas nacionais como o Grupo Lena Construções (está a fazer uma auto-estrada entre Fez e Taza), a Tecnovia (com várias obras, mas também com participação numa auto-estrada), a Eusébios, a Jaime Ribeiro, a Etermar e Somafel.

O grupo Casais está a edificar um resort turísto em Marrqueche e um hotel em La Mamounia (na costa atlântica marroquina).

Portugal atento a 10,5 mil milhões

Ao nível dos investimentos, Portugal pretende também participar no plano de infra-estruturas já aprovado pelo executivo de Rabat para os próximos cinco anos e que ascende a 10,5 mil milhões de euros.

O Governo marroquino conta investir até 2013 cerca de 2,7 mil milhões de euros na construção de novas auto-estradas, as maiores ligando Marraqueche (nas portas do deserto) a Agadir (na costa atlântica), e Fez a Oujda.

Neste programa, estão previstas construções de novas vias férreas e remodelações de gares no montante de 1,8 mil milhões de euros, assim como obras de ampliação e modernização dos aeroportos de Casablanca, Marraqueche e Tanger, tendo em vista possibilitar ao país receber cerca de 30 milhões de passageiros por ano.

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Em relação às relações comerciais luso marroquinas, a evolução das trocas comerciais é favorável a Portugal, com as exportações nacionais a conhecerem uma duplicação entre 2001 e 2007.

No mesmo período, as importações de produtos marroquinos cresceram 67 por cento, sendo previsível uma tendência de aumento das exportações (sobretudo de máquinas e equipamentos, o principal motor das vendas portuguesas), enquanto que as importações deverão conhecer flutuações.

«Nos primeiros quatro meses deste ano, face ao período homólogo, as exportações portuguesas registaram um comportamento muito positivo, aumentando 18%, enquanto que as importações diminuíram 33%», referiu fonte diplomática.

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