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Falência da Qimonda: conversações com Governo em Fevereiro

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O porta-voz do gestor do processo de falência da Qimonda, Michael Jaffé, revelou esta segunda-feira, em Munique, que no início de Fevereiro vai iniciar conversações com o Governo português e com os trabalhadores da fábrica de Vila do Conde.

Segundo a agência Lusa, o porta-voz adiantou ainda que o gestor do processo vai encetar «nos próximos dias» conversações com o governo alemão e os governos estaduais da Saxónia e da Baviera para discutir o futuro da empresa, que avançou sexta-feira com o pedido de insolvência.

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Michael Jaffé, disse esta segunda-feira em reunião com trabalhadores na sede, em Munique, que só com um «investidor potente» a firma poderá sobreviver.

«Temos aqui uma situação muito complexa e um negócio que necessita extremamente de capitais intensivos, por isso, para uma solução sustentável, são precisos contributos de investidores potentes», disse Jaffé a cerca de 1.400 trabalhadores da empresa, citado pela imprensa local.

Um porta-voz da Qimonda referiu também que os salários dos trabalhadores na Alemanha poderão continuar a ser pagos até finais de Março, garantindo que a produção continuará «em todos os locais», incluindo a fábrica de Vila do Conde.

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A unidade de produção da Qimonda em Portugal emprega um total de 1.900 pessoas e depende exclusivamente dos fornecimentos da principal fábrica do grupo, em Dresden, que é também o seu único cliente.

A Qimonda de Vila do Conde é o maior exportador nacional, com cerca de 5 por cento do Produto Interno Bruto português.

Próximos passos

Jaffé falou esta segunda-feira também com representantes da Agência Federal do Trabalho sobre a criação de uma sociedade destinada a integrar trabalhadores desempregados do fabricante de semi-condutores, noticiou a emissora MDR, de Dresden.

Na terça-feira, o advogado reúne-se com os 3.200 trabalhadores da principal fábrica da Qimonda, em Dresden, para os informar sobre as consequências da declaração de falência apresentada na sexta-feira.

Um porta-voz de Jaffé disse anteriormente que a reunião se destina a «repor a calma entre os empregados», e que o gestor da falência tem três meses para apresentar um plano de reestruturação da empresa.

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