O presidente do Instituto de Seguros de Portugal (ISP), Fernando Nogueira, já fez saber esta sexta-feira que as empresas de seguros e fundos de pensões «estão expostas aos riscos do mercado».
«Se tivéssemos imunes à conjuntura internacional seria uma situação estranha», alerta o presidente da instituição.
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De acordo com as contas do responsável, no final de 2006, as mesmas empresas geriam em conjunto 70 mil milhões de euros, ou seja cerca de 44 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), refere durante a sua apresentação «Jornadas 2008-Portugal Seguro».
O presidente do ISP reconhece, no entanto, que a capacidade de investimento das empresas «não está em causa», una vez que o sector, tem-se pautado «por uma análise prudente, pela dispersão do risco e sempre numa óptica a médio e a longo prazo», refere à margem deste encontro.
«Estamos a atravessar uma situação extremamente difícil mas temos de confiar na qualidade dos supervisores em Portugal», reconhece, acrescentando ainda que «há que esperar que a confiança volte ao sector», salienta.
Acompanhamento permanente
O presidente do ISP para fazer face a esta instabilidade nos mercados, garante que está a fazer uma monitorização permanente de toda a evolução do mercado, de forma a identificar eventuais dificuldades.
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Quando questionado sobre o pedido feito pelas seguradoras ao ISP ao solicitarem uma maior flexibilidade das regras contabilísticas devido à actual crise, Fernando Nogueira diz apenas que «é necessário ter equilíbrio, bom senso e não há lugar para precipitações», defendendo a aplicação de medidas adequadas.
PPR a salvo
Apesar dos problemas financeiros vividos no mercado, o responsável do Instituto de Seguros de Portugal, os Planos Poupança Reforma (PPR) continuam a «salvo», uma vez que, «as poupanças continuam a ser canalizadas para os PPR», não adiantando, no entanto, valores.
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