«Já estão cerca de 300 funcionários na mobilidade e esta semana ainda serão publicadas novas listas com cerca de 200 mais», afirmou o ministro, acrescentando que «só não foram todas publicadas devido às providências cautelares, apresentadas por outros trabalhadores do ministério», avançou a «Lusa».
Jaime Silva referiu ainda que as providências cautelares «não estão a ajudar os milhares de outros funcionários que estão no Ministério da Agricultura e que neste momento são menos de 9.000».
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«Já existem mais de 1.500 funcionários que já encontraram local de trabalho noutros lugares e serviços do Estado e que quiseram ir por livre iniciativa», reforçou.
Ainda em relação à mobilidade especial de trabalhadores do Ministério da Agricultura, o ministro reforçou «a aplicação da lei, disse que a estava a respeitar», mas que o objectivo final é de 7.000 funcionários neste Ministério.
«Quando este governo tomou posse tinha no Ministério da Agricultura 11.870 funcionários, agora não chegam aos 9.000 nos quadros» e «o objectivo final é de 7.000 trabalhadores», disse.
O anúncio das listas com mais 200 funcionários para a mobilidade, decorreu à margem da assinatura do protocolo para fornecimento de cerca de 1.000 kits para combate inicial a incêndios florestais, a serem fornecidos às juntas de freguesia.
O ministro Jaime Silva aproveitou o encontro com os jornalistas para esclarecer uma questão levantada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP) que acusou o Ministério de ter colocado 300 trabalhadores em situação de mobilidade especial antes da respectiva lista ter sido publica em diário da República.
A este propósito, Jaime silva recomendou aos sindicatos para consultarem a lei e explicou aos jornalistas que, nos casos em que houve fusão ou extinção de organismos, esta lei entra em vigor no dia do despacho e não no dia da publicação no diário da república.
A maioria dos funcionários continua a pertencer ao ministério da agricultura e os que forem colocados na mobilidade não significa que sejam maus, os lugares foram extintos, existem bons trabalhadores neste processo.
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