Este foi um dos temas «quentes» da passada AG do dia 28 de Maio, mas que acabou por sair da ordem de trabalhos.
O presidente do banco, Paulo Teixeira Pinto, defende que a instituição deve apresentar um modelo de governação clássico e que seja acompanhado pela extinção dos órgãos sociais, renovando desta forma a sua equipa. Caso receba luz verde, terão de ser eleitos novos membros.
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A ideia do presidente do banco é ter no conselho de administração quadros mais novos e afastando, desta forma, alguns dos actuais membros, nomeadamente Filipe Pinhal e Alípio Dias.
Esta proposta é apoiada por alguns accionistas, entre eles Joe Berardo (que detém 5 por cento do BCP), que, em declarações à «Agência Financeira», acusou o BCP de «estar a brincar com o dinheiro de 150 mil accionistas».
Jardim Gonçalves resistente à mudança
Pouco satisfeito com esta proposta de renovação e alargamento do conselho de administração está o «chairman» da instituição financeira, Jardim Gonçalves.
O presidente do BPI, Fernando Ulrich (detentor de 8,51%) já afirmou que vai votar a favor de Jardim Gonçalves, garantindo, no entanto, «que não está a tomar partido de nenhuma pessoa» mas que essa decisão vem na sequência da análise que fez das duas propostas.
A verdade é que não há certezas de quem vai ganhar esta «guerra» interna no banco, mas Paulo Teixeira Pinto já afirmou que «nada vai ser como dantes no BCP».
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3ª via na forja
A guerra de poder entre os dois homens fortes do banco está a gerar mal-estar entre os accionistas, que querem maior estabilidade no banco.
Por isso mesmo, um grupo de accionistas, entre os quais a CGD, estão a preparar uma saída alternativa. Segundo o «Diário Económico», esta terceira via pode passar pela escolha de um líder alternativo, mais consensual, a propor na próxima Assembleia-geral, de Março de 2008.
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